Integrantes da Câmara dos Deputados cogitam aumentar o número de deputados na Casa, reduzir a representatividade de estados menos populosos ou até um novo Censo para compensar a perda que bancadas teriam para se adequar a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de agosto de 2023.
A decisão obriga a Câmara a atualizar a proporcionalidade da representação no Legislativo com base no Censo de 2022. O congresso tem até 30 de junho para responder à Corte, data a partir da qual o TSE terá autonomia para aplicar as mudanças. As bancadas prejudicadas já iniciaram tratativas com Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara desde novembro.
O diálogo deve ser retomado já na retomada das atividades do Congresso em fevereiro, frente a urgência da discussão do tema no primeiro semestre deste ano. A Paraíba, estado de Motta, aliás, também perderia duas cadeiras nesse ajuste.
A ideia é elevar o número de deputados de 513 para 531, e o assunto é considerado prioritário especialmente para a bancada do Rio de Janeiro, que perderia quatro congressistas, e para estados do Nordeste como Piauí, Paraíba e Bahia, que perderiam dois cada.
O diálogo deve ser retomado já na retomada das atividades do Congresso em fevereiro, frente a urgência da discussão do tema no primeiro semestre deste ano. A Paraíba, estado de Motta, aliás, também perderia duas cadeiras nesse ajuste.
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